Luiz Antonio Marcuschi
- Gêneros Textuais como práticas sócio-históricas
[...] Caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguisticas e estruturais. São de difícil definição formal, devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sociopragmáticos caracterizados como práticas sociodiscursivas. Quase inúmeros em diversidade de formas, obtém denominações nem sempre unívocas e , assim como surgem podem desaparecer. [...]
2.Novos Gêneros e velhas bases
[...]É bom salientar que embora os gêneros textuais não se caracterizem nem se definam por aspectos formais, sejam eles estruturais ou linguisticos, e sim por aspectos sociocomunicativos e funcionais, isso não quer dizer que estejamos desprezando a forma. Pois, é evidente, como se verá que em muitos casos
são as formas que determinam o gênero e, em outros tantos, serão as funções. [...]
(DIONÍSIO, A . P. et alii. Gêneros Textuais e Ensino, apud Programa de Gestão e Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 3 - TP3 : Gêneros e tipos textuais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. pg 45)
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